Transtorno forjado pela necessidade de se entender,

Esclarecimentos temporários que não chegam a acontecer.

Certezas falsas disfarçam os medos reais.

Medos criados mas bem reais.

Projeção.

Condição.

Desejo.

Sobrevivência em varias interpretações.

Necessidade de adaptação, 

Não por convenção, 

Mas por uma nova forma de compreensão.

Conceitos novos, sem a velha ansiá de condição.

Liberdade e realidade, 

Objetivo despreocupado,

Prazeres não são pecados,

Estabilidade não é felicidade. .

 

Qual a real razão de as pessoas tentarem de formas obscuras provar uma diferença entre elas e o que elas consideram maioria? Qual a real necessidade de se sentir seguro dentro de um grupo do qual você não se encaixa?

Qual a real importância da opinião de pessoas que não vivem e não fazem nada pela sua vida?

A sua tentativa de se mostrar superior só reforça a sua inferioridade, ser depressivo...

Me enoja todo esse sentimentalismo barato, das diferentes formas que esses seres tentam atrair a atenção para si mesmo, pelo simples fato de achar que as pessoas têm a obrigação de te dar atenção e até mesmo gostar de você... Não consigo ver coerência entre suas ideias e suas atitudes. 

Uma coisa é compartilhar ideias e conhecimento, com humildade,  sem a finalidade de se sentir mais especial que os outros, até por quê você não é, em alguns anos você morre e sua vida terá o mesmo peso de uma barata morta em baixo da pia da cozinha... Fico de saco cheio com todo esse blá blá blá que no fundo só da a entender uma coisa... "sou foda".

Seu egocentrismo é ridículo e extremamente perceptível... 

Saiba lidar com o vazio, ou se encherá de merda para ter a ilusão de ser completo.

Quando você tem medo de alguma coisa e foge disso, suas atitudes te levam à se submeter aos seus temores e fracassar, se você ainda tem medo de perder ou medo de morrer, nuca vai saber o que realmente era viver.A lei da atração é puramente matemática, não há uma conspiração universal maior do que seu próprio medo te dominando e não te deixando ser aquilo que você pensa ser.Pode ser como diz aquela tira idiota... "não é a cerca que mantém a vaca no pasto, e sim a grama" mas tem lá seu sentido....O medo só deve ser usado como um degrau, e nunca como um muro.

Tudo parece um tanto sem sentido quando se pensa na morte,
De que adianta acumular riquezas?
De que adianta acumular conhecimento se não for para compartilhar? Qual é realmente essa brisa da felicidade? Não seria somente a busca por uma utopia e suas pequenas conquistas que nos fazem bem em doses homeopáticas?
Vivemos cheios de medos, o medo de perder a pessoa amada, o medo de não dar certo, o medo de não ser aceito, o medo da dor, o medo da morte... Nossos valores são voltados para nossa individualidade, que se perdem em meio à tantas outras individualidades, tornando a vida, apenas um mata mata, uma reconfiguração da seleção natural, sem sentido... Praticamos o altruísmo por egoísmo, não queremos que nos vejam como mais um humano boçal, mas poucos tem uma visão mais ampla e vêm as coisas como elas realmente são... Sem essas máscaras e as palavras que inventamos e todas as outras mentiras que inventamos para nós mesmos, para parar de ter medo... Abra sua mente, é nela que estão seus deuses e seus demônios, sua coragem e seu medo. Aproveite sua vida com bom senso.

Transcendente da noite que cai,

Ebulindo obstáculos visuais,

Lendo a vergonha em velhas letras,

Fantasia de superação,

Ruídos completam meu paradoxo...

Suspendendo memórias num ponto cego.

Como uma nuvem pequena num vendaval,

Me desfaço em direções opostas,

Fé cega numa fuga vã.

Saturado das mesmices à granel,

Penso e não vejo, risos de onde?

Linha doce que paira no ar,

Nada mais pode dizer,

O vazio necessário de um degrau acima,

Vontades não se resumem em palavras melancólicas,

O exagero da plenitude se torna patético.

Devagar se vê toda a imperfeição,

Que torna a vida vivível...

Não há do que reclamar,

Faça ser apenas ecos no vazio,

Abro os olhos num mundo que pensava não existir,

Saber a gente sempre sabe,

Acreditar pode ser viver pela metade.

A chuva deixa tudo mais verde.
Não vivo mais os extremos,
Me contento com a primavera.
As vezes me perco,
Inventando razões para continuar,
Quando na verdade não há.
Pouco a pouco a chuva vai se misturando ao meu sangue.
Não sei mais o que é saudade,
Não sei mais muita coisa sobre a vida.
Fui criado à sua semelhança,
Fui esquecido amarrado à uma falsa esperança.
Por mais que eu grite,
Você finge não escutar,
Cansei de ouvir minha propria voz,
Falando sozinha no vazio.
Vivo minha falsa liberdade,
Vivendo a merda da vida pela metade.
Uma hora suas palavras não surtirão mais efeito.
Sua indiferença não vai mais afogar meus sentimentos.
Primavera, surreal.
Dias solitários regados a chuva,
Inferno astral.
Sempre incompleto,
Sempre por partes,
Nunca por inteiro,
Nunca é muito tempo.

Nós nos demos cargos e sobrenomes,

Criamos a religião,

Vestimos roupas e tomamos Champagne,

Tudo para nos diferenciar de um cão.

Inventamos problemas para nossa existência vazia,

Pregamos ideias que no fundo sabemos que não temos certeza,

Morte à quem se opõe à suposta verdade Relativa.

Não existe um Deus,

Nem ao menos um Messias num mundo pagão,

Não existe um demonio,

Bem como não há apenas um vilão.

Nós crescemos ensinados a defender o sistema,

Acreditando que ele nos protege,

Estimulados por sensacionalismo barato,

Compelidos à consumir futilidades que pagamos caro.

Não há sucesso absoluto,

É uma maldita guerra que nunca termina,

Uma guerra em que já somos todos derrotados,

Nosso progresso é uma piada de mal gosto.

Onde nossa humanidade só tem fracassado,

A benevolência caminha de mãos dadas com a hipocrisia.

Vivemos presos sob fronteiras e limites que acreditávamos nos proteger,

Nossos sobrenomes, nossas roupas, nossos bens e nossas etnias,

Falam mais alto do que a pluralidade de nosso ser,

Julgamos para não sermos julgados,

Atacamos para não sermos atacados.

E quem está errado?

É tudo e nada,

Anjos e demônios,

Paixão e raiva,

Amor e ódio,

Razão e emoção,

Realização e fracasso,

Liberdade e opressão,

Vida e morte,

Luta e rendição,

Lutam entre si como víboras,

Nos fazem "porções únicas",

Porções extintas.

Vidas se vão sem deixar saudade,

Momentos também,

Olhando para trás não vemos nada,

Olhando ao nosso lado,

Não vemos ninguém.