Thursday, October 07, 2010

Vejo em pequenos olhos,
O reflexo daquilo que somos,
Uma paródia desconcertante,
Minha política se vende num jogo de ego.
Abro os olhos,
Para a verdadeira dor.
Não aquela linda e hipócrita,
Entoada e contemplada,
Acompanhanda num tom harmônico.
Vejo as luzes de sonhos à venda,
Nada é mais real do que a desilusão.
Escrevo versos felizes,
Tentando dissipar minha aura de agônia.
Sempre há algo à perder.
Histórias sem sentido,
Crenças vazias,
Um mundo fodido,
Vivendo à espera da magia,
Rezando por uma fábula,
Morrendo sem fazer história,
Sepultando tristezas confortantes,
Esquecidos pela sua própria insignificancia.
Vida mediocre.


Wednesday, September 22, 2010


A chuva deixa tudo com mais cor.
Não vivo mais os extremos,
Me contento com a primavera.
As vezes me perco,
Inventando razões para continuar,
Quando na verdade não há.
Pouco a pouco a chuva vai se misturando ao meu sangue.
Não sei mais o que é saudade,
Não sei mais muita coisa sobre a vida.
Fui criado à sua semelhança,
Fui esquecido amarrado à uma falsa esperança.
Por mais que eu grite,
Você nçao vai escutar,
Cansei de ouvir minha propria voz,
Falando sozinha no vazio.
Vivo minha falsa liberdade,
Vivendo a merda da vida pela metade.
Primavera, surreal.
Dias solitários regados a chuva,
Inferno astral.
Sempre incompleto,
Sempre por partes,
Nunca por inteiro,
Nunca é muito tempo.

Monday, January 18, 2010


O amor só dura em liberdade,
O ciúme é só vaidade...
Eu sofro mas vou te libertar...



Eu só quero me sentir amado,
E você é a única pessoa que quando quer,
Consegue isso.
Não sei como agir,
Queria ter compartilhado esse aprendizado.
Mas me fechei...
Você aprendeu a voar,
Mas eu continuo abandonado aqui no chão,
Por culpa minha...
Mas não há uma segunda chance,
Por mais que você me ame,
Eu sei que morrerei sozinho.