Tuesday, August 23, 2011




Transcendente da noite que cai,
Ebulindo obstáculos visuais,
Lendo a vergonha em velhas letras,
Fantasia de superação,
Ruídos completam meu paradoxo...
Suspendendo memórias num ponto cego.
Como uma nuvem pequena num vendaval,
Me desfaço em direções opostas,
Fé cega numa fuga vã.
Saturado das mesmices à granel,
Penso e não vejo, risos de onde?
Linha doce que paira no ar,
Nada mais pode dizer,
O vazio necessário de um degrau acima,
Vontades não se resumem em palavras melancólicas,
O exagero da plenitude se torna patético.
Devagar se vê toda a imperfeição,
Que torna a vida vivível...
Não há do que reclamar,
Faça ser apenas ecos no vazio,
Abro os olhos num mundo que pensava não existir,
Saber a gente sempre sabe,
Acreditar pode ser viver pela metade.